Azeite é melhor do que óleo de soja para frituras: mito
Para frituras, deve-se utilizar óleos predominantemente poli-insaturados, como o de girassol ou milho, que são mais saudáveis que gorduras animais (como banha) e mais baratos do que os monoinsaturados, como o azeite. Esse, além de caro, ao ser esquentado, perde todas as suas propriedades benéficas.
Azeite perde as propriedades ao ser aquecido e se torna gordura ruim: Mito o aquecimento do azeite não leva à formação de produtos tóxicos, pois suas propriedades naturais inibem sua formação. É importante salientarmos que mesmo após o aquecimento em condições de uso doméstico, o azeite não sofre mudanças significativas em seu perfil de ácidos graxos, que são os nutrientes básicos de um lipídio. Cabe ainda destacar que não ocorre formação de gordura trans ou saturada quando exposto nas temperaturas recomendadas, desmistificando assim a transformação de azeite em “gordura ruim”
Azeite é saudável: verdade
A sua composição é rica em ácidos graxos monoinsaturados (como o ácido oleico) e baixa em saturados, o que favorece o controle do colesterol, equilibrando o colesterol “mau” (LDL) e aumentando o “bom” (HDL). Também fornece ácidos graxos poli-insaturados essenciais, que o organismo humano não pode sintetizar, além de antioxidantes, como os polifenóis, capazes de combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células.
Azeite ajuda a emagrecer: mito
O azeite, como qualquer outra gordura, não ajuda no emagrecimento.
Posso comer azeite à vontade: mito
Não existe uma recomendação específica para o consumo do azeite, mas sim para o das gorduras como um todo. A diária, partindo de uma dieta de 2 mil calorias, é de que não ultrapasse 30% (65 g), lembrando que como fonte de gorduras também estão óleos, chocolates e outros alimentos doces e gordurosos.
Azeite composto traz mesmos benefícios do comum: mito
Óleos compostos são obtidos a partir de misturas de dois ou mais óleos vegetais, às vezes com qualidade bem inferior ao azeite. Por isso, indica-se o uso do azeite comum.
Azeite de dendê é tão benéfico quanto o azeite de oliva: mito
O azeite de dendê não é uma boa escolha para cozinhar, pois é rico em gorduras saturadas e altamente calórico. Prefira óleo de girassol, canola, oliva.
Quanto mais velho o azeite, melhor: mito
Verifique sempre a data de fabricação e validade do produto, e deixe-o em temperatura ambiente.
Azeite extravirgem é melhor: verdade
Para determinar a qualidade do azeite, avalia-se seu grau de acidez: quanto menor for, maior é a pureza. O extravirgem é o mais puro dos azeites, sendo que seu grau de acidez não ultrapassa 1% para cada 100 ml. O tipo virgem chega a 2% e os com grau de acidez maior que 2% passaram por mais etapas de processamento durante sua elaboração.
Ajuda no combate à gordura visceral: verdade
Cientistas de universidades da Europa constataram que voluntários que ingeriam azeite diariamente e em quantidades regulares (no máximo, duas colheres de sopa por dia) apresentaram redução significativa de gordura na região abdominal, que aumenta risco de diabetes tipo 2 e de doenças cardiovasculares.
FONTE:culinaria.terra
Comments
0 comments