Já ouviu falar no óleo de coco? Pois esse produto, à venda em lojas de alimentos naturais, virou febre nos Estados Unidos e no Brasil desde que se descobriu que ele é capaz de auxiliar na queima de gorduras. Em um estudo realizado nos EUA, ficou constatado que o líquido extraído do fruto do coqueiro pode dobrar o número de quilos perdidos durante uma dieta se usado de forma errada.
Óleo de Coco – O óleo milagroso!
Na pesquisa, realizada na Universidade de Columbia, o óleo de coco foi adicionado à massa do muffin (um bolinho muito consumido pelos americanos) e sobre os pratos de comida das principais refeições dos participantes, que acabaram emagrecendo bem mais do que o esperado pelos próprios pesquisadores. Na barriga, então, o resultado foi incrível: sete vezes mais perda de medidas do que em uma dieta comum!
Mas como é feito o óleo de coco?
O óleo de coco é um óleo extraído da fruta coco e existem dois tipos desse alimento funcional, o refinado e o extravirgem. O primeiro é feito a partir do coco seco, enquanto o segundo é feito com o coco fresco. No último caso, ele deve ser extraído até 48 horas após a colheita, preferencialmente de um fruto que tenha vindo de uma plantação certificada e orgânica.
Normalmente, o óleo de coco é encontrado em estado líquido na temperatura ambiente, só ficando sólido e branco quando colocado em baixas temperaturas. O normal é que ele não estrague ou fique rançoso mesmo quando armazenado há algum tempo. Seus benefícios ainda são controversos entre a comunidade médica e não representam uma unanimidade entre os especialistas. Rico em um tipo diferente de gorduras saturadas, os triglicérides de cadeia média, o alimento conquistou fama, principalmente, por ajudar na perda de peso.
Como é possível perceber pela tabela, o óleo de coco é essencialmente composto por gorduras e em maior parte pela saturada que representa quase 87% da quantidade desse macronutriente. O alto teor de gordura saturada presente nesse óleo o torna contraindicado por alguns profissionais de saúde. Afinal, esse macronutriente, quando consumido em grande quantidade, pode aumentar a quantidade de colesterol LDL, considerado ruim.
Para comprovar, a quantidade diária indicada de gorduras saturadas é de 22 gramas, para quem consome 2 mil calorias ao dia. Mesmo a porção recomendada de óleo de coco é de 15 g (uma colher de sopa) e contém 12,97 g desse nutriente, o que equivale a 59% do valor diário recomendado. Veja qual porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes ele carrega por porção:
– 59% de gordura saturada
– 27% das gorduras totais
– 0,15% de vitamina K
– 0,1% de vitamina E
– 0,07% de ferro.
* Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
Benefícios do Óleo de Coco
Apesar da alta quantidade de gorduras saturadas, o argumento de seus defensores é que elas são, em sua maioria, triglicerídeos de cadeia média (TCM), e não de cadeia longa, como normalmente encontramos nos alimentos. E a vantagem dessa informação é que eles são mais bem absorvidos pelo corpo, principalmente no fígado, sendo logo convertidos em energia e não se acumulando em forma de gordura no corpo. Eles são os responsáveis pela maior parte dos benefícios do óleo de coco que alguns estudos têm demonstrado e listamos a seguir:
1 – Ajuda a emagrecer: Quem diria que justamente as gorduras saturadas poderiam ser aliadas da dieta, não é mesmo? Um estudo feito no Canadá em 2000 mostrou que pessoas que consumiam o óleo de coco tinham uma maior oxidação das gorduras, processo que causa sua quebra, do que as pessoas que seguiam dietas com óleos comuns. Quando a gordura é quebrada no tecido adiposo, ela é usada em forma de energia, ou seja não fica acumulada no organismo na forma dos famigerados pneuzinhos. Mas os pesquisadores não conseguiram descobrir o mecanismo responsável por essa alteração.
Outra pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro indica ainda que o óleo de coco nos ajuda a acelerar o metabolismo do organismo. Isso porque o ácido láurico, um dos TCM, fazem as células trabalharem de forma acelerada, consumindo assim mais calorias, o que evitaria o acúmulo de gordura localizada e como resultado favoreceria a perda de peso. De acordo com a pesquisa, o óleo também seria responsável por aumentar o volume de massa magra, os músculos, outros aliados por demandar mais gasto de energia do organismo, ajudando o emagrecimento.
2 – Traz saciedade: Todos sabemos que essa sensação é a melhor amiga de quem quer perder peso, afinal quanto menos comemos, menos energia extra consumimos. Pesquisadores da Universidade de Columbia e do Centro de Pesquisa sobre Obesidade de Nova York, ambos nos Estados Unidos, verificaram que os TCM ativam hormônios como colecistoquinina, peptídeo YY e peptídeo inibitório intestinal, todos ligados a sensação de saciedade. Isso significa que ao consumir o óleo de coco no café da manhã, por exemplo, a tendência é que a quantidade de comida ingerida nas refeições seguintes seja menor. Além disso, eles indicam que o óleo de coco pode ser bem utilizado em dietas, mas para isso é necessário mudar todo o consumo de gorduras do cardápio, já que ele estará suprindo apenas as quantidades de gordura saturada. Você precisará consumir bem menos carnes vermelhas e frituras e priorizar peixes, oleaginosas, grãos como a linhaça e óleos como o azeite.
3 – Melhora a imunidade O ácido láurico e o ácido cáprico, dois dos TCM do óleo de coco, tem a propriedade de modular o sistema imunológico. Alguns estudos mostram essa relação, mostrando sua eficácia contra fungos, vírus e bactérias, mas os cientistas ainda não descobriram como isso funciona. Uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins.
4 – Evita a prisão de ventre: Alimentos gordurosos normalmente auxiliam na digestão, pois a gordura se mistura o bolo alimentar e as fezes, facilitando sua passagem pelo sistema digestivo. Além disso, o ácido láurico e suas propriedades antibacterianas eliminam as bactérias ruins do intestino, favorecendo sua microbiota (flora intestinal) e assim melhorando o funcionamento do órgão. Mas, cuidado, o consumo em excesso pode trazer o efeito rebote, causando diarreia.
5 – É amigo da beleza: Alguns estudos mostram que seu consumo melhora a elasticidade da pele. Além disso, seus antioxidantes ajudam no combate dos radicais livres, que causam o envelhecimento precoce. O óleo de coco também pode ser usado diretamente para hidratação dos cabelos, sendo adicionado a cremes.
6 – Controle do colesterol
Alguns estudos mostram a eficiência do óleo de coco no aumento do colesterol bom, o HDL. Porém a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) inclusive confirma em sua I Diretriz Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (HF) que o ácido láurico presente no alimento tem potencial de aumentar esse tipo de colesterol em relação aos outros tipos de gorduras saturadas, mas também eleva o LDL, considerado um colesterol ruim.
Por isso, a SBC contraindica o óleo de coco para pessoas que tenham colesterol alto, e também solicita estudos adicionais antes de consolidar seu uso para pessoas com outras síndromes em seu metabolismo. O óleo também não deve ser ingerido por pessoas que tomam anticoagulantes.
Qual a quantidade recomendada de Óleo de Coco?
O ideal é consumir uma colher de sopa de óleo de coco ou 2 cápsulas ao dia, afinal mais do que isso, extrapola as quantidades de gordura saturada diárias. E o mais importante: Dê preferência aos extravirgens e os prensados à frio!
Como consumir o óleo de coco?
Vale a pena acrescentá-lo a preparações frias, como saladas e sucos de frutas. Caso queira incluí-lo em pratos quentes, use apenas na finalização e não leve ao fogo, para que ele conserve suas propriedades antioxidantes.
– O óleo de coco pode ser utilizado para finalizar os pratos quentes, promovendo sabor e aroma suaves a pratos como arroz e peixes. Em sua versão extravirgem, pode ser utilizado como tempero de saladas
– O óleo de coco também pode ser usado na preparação de bolos e tortas
– Ele pode ser misturado em iogurtes, sucos ou vitaminas. A adição do alimento deixa as bebidas com um gosto leve de coco
– O óleo de coco não é muito recomendado para ser usado em frituras, pois além de ser um uso pouco saudável, pode deixar os alimentos com gosto de coco, como a batata frita e carnes, por exemplo.
– Você pode consumir o óleo de coco em cápsulas. O recomendado é ingerir 2 cápsulas ao dia, logo cedo, em jejum.
Compare o óleo de coco com outros alimentos
O maior diferencial do óleo de coco é o tipo de gordura saturada que ele contém: seus ácidos graxos são triglicérides de cadeia média. Eles são metabolizados diretamente no fígado e convertidos em energia, que, caso não seja gasta, não se acumula em forma de gordura. Até existem outros alimentos que contém esse tipo de triglicéride, mas as quantidades são tão pequenas que eles sequer são contabilizados. Já no óleo de coco, esse tipo de gordura é maioria dentre as saturadas.
Comparado ao azeite de oliva extravirgem, também um excelente óleo para a saúde, o de coco provou ser mais eficiente para quem quer emagrecer. A diferença entre eles está nas moléculas, as estruturas minúsculas que formam as substâncias. Enquanto o azeite de oliva é composto por moléculas de cadeia longa, o óleo de coco tem alto teor de triglicerídeos de cadeia média (TCM), o que torna a digestão de cada um diferente.
“A vantagem do óleo de coco é que ele é facilmente absorvido e transformado em energia no fígado, não se acumulando como gordura, ao contrário dos outros tipos de óleo”, esclarece a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde. Algumas pesquisas têm demonstrado que a gordura do coco funciona até mesmo para pessoas diabéticas ou com problemas de tireoide. Uma excelente novidade.
Onde encontrar?
Você consegue localizar o óleo de coco em diversos supermercados, farmácias e lojas de produtos naturais, inclusive pela internet. Ele pode ser vendido na versão para uso culinário ou em cápsulas, como suplemento. É importante consultar um especialista antes de iniciar o consumo das cápsulas, para entender a indicação de consumo diário se sem riscos à saúde.
Ainda não se convenceu? Então vamos te dar mais 10 motivos para consumir o óleo de coco:
1 – Antioxidante
O Óleo de Coco tem uma ação antioxidante, que ajuda a proteger o organismo da ação danosa dos Radicais Livres. A Gordura do Óleo de Coco Extra Virgem tem a vitamina E que contém tocotrienóis e tocoferóis.
2 – Colesterol
Os óleos de coco também ajudar a reduzir o Colesterol LDL (o mau colesterol), além de evitar a oxidação do mesmo. E ao mesmo tempo a polpa de coco ajuda elevar o colesterol HDL, que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e também doenças no cérebro.
3 – Emagrecimento com Óleo de Coco
Com o Óleo de Coco você emagrece tomando gordura!
O óleo de coco contém Triglicerídeos de Cadeia Média, que é de fácil absorção. Quando eles entram no nosso organismo logo se tornam energia. Além de não necessitar de enzimas para digestão e metabolismo.
4 – Melhora o Sistema Imunológico
Além de ajudar a emagrecer, o Óleo de Coco também ajuda a melhorar o sistema imunológico, combatendo verme, bactérias e fungos. Ele melhora a absorção dos nutrientes, o que faz aumentar as defesas do organismo.
5 – Regula a Função Intestinal
Está com problema com prisão de ventre ou diarréia? Os componentes do óleo de coco normalizam as funções intestinais. Além de eliminar as bactérias inimigas, protegendo e favorecendo o crescimento da “flora amiga”.
6 – Melhora o Funcionamento da Tireoide
Alguns estudos realizados há alguns anos atrás apontaram que a gordura de coco estimula a função da glândula tireoide, o que faz com que o Colesterol LDL produza hormônios antienvelhecimento. E consequentemente acaba ajudando a prevenir doenças Cardiovasculares, Obesidade, Câncer e outras doenças relacionadas a idade.
7 – Ação Cosmética
A maioria dos cremes para pele são constituídos por uma grande parte de água. Eles tem um efeito muito bom, pois são rapidamente absorvidos pela pele, deixando-a mais macia e fazendo com que as rugas desapareçam, entretanto, de forma temporária. Diferentemente dos óleos de coco, que não contêm radicais livres.
Pelo fato do Óleo de Coco não ser baseado a água ele tem uma ação contínua no combate a rugas e também na hidratação da pele. Além de servir como um “condicionador” para os cabelos.
8 – Ação Dermatológica
Os Óleos de Coco Extra Virgem possuem uma substância que tem um grande poder bactericida na pele. Pode ser utilizado no tratamento de algumas doenças, cicatrizes e feridas.
Veja abaixo como algumas pessoas o utilizam:
– Cicatrizante de feridas;
– Alívio de Queimaduras;
– Picadas de insetos;
– Além disso, o Óleo de Coco é muito utilizado para tratamento de candidíase e herpes.
9 – Diabéticos – Controle de Carboidratos
A gordura de coco é muito boa para os diabéticos, pois proporciona uma sensação de saciedade e ajuda a não liberar a insulina e contribui a compulsão por carboidratos e doces.
Os Óleos poliinsaturados atrapalham a entrada de nutrientes e insulina nas células, já os Óleos de Coco “abrem suas membranas” e o que ajuda na normalização dos níveis de glicose e insulina. Além de melhorar a sua nutrição, aumentando a energia.
10 – Fadiga crônica e Fibromialgia
Até pouco tempo atrás Fadiga Crônica e Fibromialgia não eram reconhecidas pela medicina tradicional. Hoje a situação é diferente, as entidades já são reconhecidas pelo FDA que, inclusive, já liberou medicamentos.
Alguns autores afirmam que Fibromialgia e Fadiga Crônica tem as mesmas características (etiologia). No entanto, a maioria dos médicos dizem que essas afecções devem ser tratadas com antidepressivos, pois se tratam de um quadro depressivo.
Na Fadiga Crônica a sensação predominante é o cansaço e por outro lado, na fibromialgia a dor é algo constante.
Considerada um processo reumático, a Fibromialgia geralmente afeta o pescoço, região lombar, nuca, parte superior das coxas, ombros, nádegas, cotovelos, parte superior do tórax e também os joelhos. Lembrando que esses fenômenos dolorosos podem afetar qualquer parte do corpo humano.
Geralmente a dor e o enrijecimento são matinais e para piorar, são acompanhados de outras coisas que incomodam bastante, como: dor de cabeça, mente embotada, desorientação, depressão, insônia, alterações digestivas, ataque de pânico, vermelhidão facial e tonteiras.
Uma pessoa afetada geralmente fica hipersensível a diversos fatores, deixando-o hiperalérgico a vários alimentos. Sem contar que esses sintomas ainda podem ser agravados por falta de sono, estresse, infecções agudas e outras alergias.
As principais causas da Fadiga Crônica e da Fribomialgia são: Mononucleose enfecciosa, Resfriados, Estados Gripais, Deficiência Nutricional, Herpes Zoster, Epstein-Barr (popularmente conhecido com “vírus do beijo”), Intoxicações por metais pesados (mercúrio, chumbo, arsênico, cádmio, flúor entre outros), além da falta de sais minerais e para variar, muito estresse!
Atualmente a gordura de coco extra virgem é uma das melhores opções para combater a Síndrome da Fadiga Crônica e a Fibromialgia
Os ácidos gordurosos de cadeia média podem eliminar vírus como os do Herpes e Epstein-Barr. Além de combater essas entidades ajudam acabar com a cândia, giária e ameba. Além de acabar com diversos tipos de vírus, bactérias e vermes.
Vários estudiosos da área da medicina acreditam que não tem apenas um tipo de vírus ou bactéria que causa a Síndrome da Fadiga Crônica e Fibromialgia, mas sim a combinação de vários agentes. O Óleo de Coco age neutralizando diversos agentes infeccionsos, melhorando o sistema imunológico.
Lembre-se que não há contraindicações para seu uso, mas na dúvida, consulte seu médico.
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