Os erros alimentares mais comuns são ficar muito tempo sem comer, consumir muitas carnes e refrigerantes, comer poucas fibras e não ler os rótulos dos alimentos. Esses maus hábitos alimentares aumentam o risco de doenças como obesidade, diabetes, pressão alta, doenças cardíacas e câncer, mas existem estratégias que podem ajudar a prevenir essas alterações.
Ter uma alimentação saudável e equilibrada a ajuda a controlar o peso e melhorar o metabolismo do organismo, reduzindo a produção de gordura e de radicais livres, que são as principais substâncias causadoras de doenças e de envelhecimento precoce.
1. Pular refeições
Ficar muito tempo sem comer é um dos erros alimentares mais comuns e que mais contribuem para o ganho de peso. Muitas pessoas dizem que não têm tempo ou que se comerem sempre irão engordar, mas fazer lanches entre as refeições principais é essencial para o bom funcionamento do corpo e para evitar engordar.
O intestino de quem pula refeições com frequência se prepara para absorver o máximo de nutrientes possível, enquanto o resto do corpo passa a economizar energia. O resultado final é que se gasta menos calorias ao longo do dia, e quando a pessoa exagera na comida de alguma refeição acaba guardando as calorias extras com mais facilidade.
Como solucionar: Comer a cada 3-4h ajuda a controlar a glicemia, evitar o excesso de comida nas grandes refeições e manter um metabolismo elevado no corpo.
2. Exagerar nas carnes
Comer muita carne é um hábito comum que traz malefícios à saúde como aumento do colesterol e do ácido úrico. As carnes, principalmente as vermelhas, são ricas em gorduras e normalmente seu preparo leva ainda mais gorduras como óleo e manteiga, além de farinha de trigo e ovo para fazer empanados.
Bacon e carnes embutidas como linguiça e salsicha são as piores escolhas, pois além de possuírem mais gordura e sal, também são ricos em conservantes, corantes e realçadores de sabor, aditivos que são tóxicos para o organismo e podem irritar o intestino.
Como solucionar: preferir carnes brancas e peixes, e comer cerca de 120 g de carne por refeição, que corresponde ao tamanho da palma da mão.
3. Tomar refrigerante
Os refrigerantes são bebidas ricas em frutose, um tipo de açúcar que aumenta o risco de resistência à insulina e diabetes. Eles também são ricos em ácidos que desmineralizam o esmalte dos dentes, favorecendo o aparecimento de cáries, e em gases que causam dores abdominais, gases intestinais e gastrite.
Além disso, essas bebidas contêm sódio e cafeína, o que provoca alterações na pressão arterial e retenção de líquidos.
4. Consumir poucas fibras
As fibras estão presentes principalmente nas frutas, verduras, sementes e alimentos integrais, mas esses alimentos têm sido trocados por produtos industrializados ricos em carboidratos, sal e gorduras, como salgadinhos de pacote e bolachas recheadas.
Uma dieta pobre em fibras aumenta a sensação de fome, favorece a prisão de ventre e aumenta o risco de doenças como o câncer de cólon. Além disso, quem consome poucas fibras também tem uma alimentação pobre em vitaminas e minerais essenciais para a prevenção de doenças como câncer e envelhecimento precoce.
5. Não ler o rótulo dos alimentos
Os alimentos industrializados são ricos em gorduras, açúcares e sal, pois esses ingredientes são baratos e ajudam a aumentar a validade do produto. Por não lerem os rótulos, as pessoas não sabem os ingredientes usados e não percebem que estão tendo uma alimentação prejudicial à saúde.
Uma dieta rica em gorduras, açúcares e sal favorece o aparecimento de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e aterosclerose.
Fonte: Tatiane Zanin Nutricionista.
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