As mudanças nos padrões de alimentação da população brasileira repercutem diretamente na situação de saúde, contribuindo para o aumento da obesidade e de doenças crônicas não transmissíveis.
Houve aumento no consumo de alimentos processados e ultraprocessados, geralmente com altos teores de gordura, açúcar e sódio, e diminuição no consumo de frutas, legumes e verduras. O consumo de açúcar da população brasileira, assim como o de sódio, excede o recomendado. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é consumir menos que 10% do total de calorias diárias, sendo que os brasileiros consomem cerca de 16%.
O Ministério da Saúde tem adotado algumas estratégias para a redução do consumo excessivo de açúcar, incluindo ações voltadas para a promoção da alimentação saudável com aumento da oferta de alimentos saudáveis, regulação de alimentos envolvendo cantinas escolares e ambientes institucionais, regulação da publicidade de alimentos e taxação de alimentos processados. Além disso, tem feito a discussão sobre a redução voluntária do açúcar em alimentos processados e ultraprocessados.
No contexto da reformulação de alimentos processados e ultra processados, é importante destacar a regra de ouro presente no Guia Alimentar para a População Brasileira: “Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultra processados”. Esta recomendação está em concordância com a perspectiva de promoção da alimentação adequada e saudável e de reversão do cenário de crescimento do excesso de peso e da obesidade no país.
Fonte: Portal Saúde.
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