A insulina é produzida pelo pâncreas e liberada na circulação sempre que os níveis de glicose sobem – o que ocorre após as refeições – mantendo em equilíbrio as taxas de açúcar no sangue. O diabetes surge quando o pâncreas não consegue mais produzir insulina em quantidades suficientes (diabetes tipo1) ou quando existe falha na ação e/ou secreção da insulina (diabetes tipo 2).
A incidência do diabetes está aumentando em todo o mundo. Isso pode ser explicado pelo excesso de peso da população, principal fator de risco para o seu desenvolvimento. Quando existem familiares com diabetes o risco é ainda maior. Atualmente, cerca de 13 milhões de brasileiros convivem com a doença.
O diabetes tipo 2 é o mais comum, sendo responsável por 9 em cada 10 casos. Era conhecido como o diabetes “do idoso”, porém, os jovens têm sido afetados numa proporção cada vez maior. Pessoas com risco elevado devem ficar atentas, pois é possível prevenir o desenvolvimento da doença. Se o diabetes já estiver instalado, a detecção precoce e o tratamento adequado previnem suas complicações.
Não devemos esperar pelos sintomas característicos da doença, como perda de peso inexplicada, aumento do apetite, aumento da sede e da vontade de urinar, pois, quando os sintomas aparecem, a doença já está descompensada. Nesse caso, pode-se afirmar que houve um atraso de cerca de 10 anos no seu diagnóstico.
Fonte: Nutrição em pauta.
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