O chá de hibisco é um dos eleitos entre as pessoas que pretendem perder aqueles quilinhos extra. Mas é preciso ter cuidado.
Antioxidante, cálcio, magnésio, potássio, fósforo, vitamina B2 e vitamina B1. Estas são algumas das características do chá de hibisco, mas não é por ser nutricionalmente rico que está na moda.
O chá de hibisco é um dos chás do momento pelo seu forte de contribuir na perda de peso e na diminuição da gordura acumulada na barriga e nas coxas, teorias que já foram comprovadas cientificamente que fazem com que haja cada vez mais pessoas à procura deste ‘elixir’.
Contudo, e como em qualquer outro alimento, o consumo desmedido pode ser prejudicial, como indica a revista Exame. De acordo com a médica brasileira Carolina Mantelli Borges, “como qualquer outra planta, o hibisco em chá pode causar toxicidade se for consumido em doses excessivas, pois tudo o que ingerimos precisa ser metabolizado e eliminado pelo fígado e rins”.
Embora não exista um limite máximo de consumo – por falta de consenso médico – o, para já, recomendado é que não se excedam as quatro chávenas por dia, sendo que o mais indicado é que o consumo seja feito meia hora antes das refeições.
Contudo, no caso das mulheres que pretendem engravidar a curto ou médio prazo, não é recomendada uma ingestão acima dos 200 mililitros, uma vez que esta planta é capaz de alterar os níveis hormonais, o que pode dificultar a fertilidade da mulher.
As pessoas com hipertensão – e que tomam diariamente medicamentos para esse fim – não devem ingerir este chá. “Por ter ação diurética, o consumo em excesso pode fazer com que a pessoa elimine muitos eletrólitos, nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo composto principalmente por cálcio, potássio, sódio e magnésio. Logo a falta dessas substâncias pode levar à desidratação”, alerta a médica.
Fonte: Banco de Saúde.
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